Amnésia de Vida Fácil
- Tem certeza que é ela?
- Claro, Toninho. Comi a mina ontem de noite. Como iria esquecer?
- Bah, é gostosa demais. Se deu bem, hein, Leandro?
- É, me dei bem entre aspas, né? Gastei uma grana, mas valeu a pena.
- E como você nunca tinha visto ela aqui na faculdade?
- Ah, sei lá. Provavelmente já tinha visto. Mas agora eu percebi mesmo. Comi ela ontem, Toninho.
- Sim, você já disse isso.
- É que ela é gostosa demais.
- Sim, eu já disse isso. Então vai lá falar com ela.
- Tá brincando,, Toninho? Quer que eu diga o quê? “Oi, sou o Leandro. Você não é a puta gostosa que eu comi ontem naquele puteiro?”
- Não assim. Você podia chantagear ela, Leandro. Diz que se ela não der sempre que você quiser, todo mundo vai ficar sabendo que a verdadeira profissão dela não tem nada a ver com o curso de Administração.
- Será? Será que daria certo?
- Só testando pra saber. Não custa tentar. Se não der em nada, pelo menos você já comeu ela.
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- Oi, lembra de mim?
- Acho que não.
- Ontem à noite?
- Ontem à noite?
- É, você sabe. Cama, dinheiro, o velho entra e sai sem jantar romântico...
- Não sei do que você está falando.
- Como não sabe? Eu paguei pra te comer ontem.
- Que é isso!? Você está maluco!? Sai daqui, ô depravado!
- Não era você? Claro que era, eu reconheço as gurias que eu como.
- Mas eu nem sei quem você é. Nunca nos vimos antes.
- Você não é puta?
------------
- Como está o olho, Leandro?
- Melhor agora.
- Não era ela, então?
- Diz ela que não.
- E o que você falou pra ela dar essa porrada?
- Chamei de puta. Mas não foi ela quem me deu esse olho roxo.
- Foi quem?
- O namorado dela.
- Ela tem namorado?
- Tem.
- E ele sabe que ela dá pra todo mundo?
- Se não sabia, tá sabendo.
------------
- Olha bem, Toninho.
- É ela, sim.
- Meu olho está inchado. Não consigo enxergar direito. Tem certeza?
- Sim, a mesma guria que vimos na faculdade hoje. A mesma cujo namorado colocou esse olho roxo na sua cara.
- Falo com ela?
- Você que sabe, Leandro. Tem dinheiro aí?
- Tenho.
- Então vai comer ela de novo. É muito gostosa.
- Você já disse isso.
-------------
- Tem troco?
- Na verdade, não.
- Tudo bem. Eu deixo você ficar com o troco se me responder uma pergunta.
- Qual?
- Era você mesma na faculdade hoje, não era?
- Do que você está falando?
- Não venha com esse papo pra cima de mim. Seu namorado me deu um soco no olho porque eu te chamei de puta.
- Meu namorado? Não tenho namorado.
- Você não estuda administração? Não tem um namorado que me deu um soco por eu tê-la chamado de puta?
- E por que você fez isso?
- Porque você é!
- Você é baixinho e gordo, mas não vou sair dizendo isso na rua.
- Era você, então?
- Não lhe interessa.
- Não mistura vida profissional com pessoal?
- Isso. Amigos, amigos, negócios à parte.
- Tá mais pra amigos, amigos, fodas à parte.
- Vai pagar por essa conversa?
- Não.
- Vai pagar por alguma outra coisa?
- Não.
- Então até a próxima.
- Não vai responder a minha pergunta?
- Não.
- Então devolva meu troco.
------------
- Peguei você estava me olhando. Reconheceu também, né?
- Eu?
- Sim, de ontem.
- Ah, sim. A porrada que você levou ontem aqui mesmo do meu namorado.
- Não, ontem à noite. Você me reconheceu também.
- Saia daqui antes que eu chame alguém, seu maníaco.
- Vai continuar com esse joguinho?
- Você tem cinco segundos.
- Tudo bem, estou indo. Só tenho que dizer uma coisa.
- O quê?
- Você é boa de cama.
- Saia!
- Fui.
- Ei!
- Que foi?
- Pegue o troco de ontem.
- Claro, Toninho. Comi a mina ontem de noite. Como iria esquecer?
- Bah, é gostosa demais. Se deu bem, hein, Leandro?
- É, me dei bem entre aspas, né? Gastei uma grana, mas valeu a pena.
- E como você nunca tinha visto ela aqui na faculdade?
- Ah, sei lá. Provavelmente já tinha visto. Mas agora eu percebi mesmo. Comi ela ontem, Toninho.
- Sim, você já disse isso.
- É que ela é gostosa demais.
- Sim, eu já disse isso. Então vai lá falar com ela.
- Tá brincando,, Toninho? Quer que eu diga o quê? “Oi, sou o Leandro. Você não é a puta gostosa que eu comi ontem naquele puteiro?”
- Não assim. Você podia chantagear ela, Leandro. Diz que se ela não der sempre que você quiser, todo mundo vai ficar sabendo que a verdadeira profissão dela não tem nada a ver com o curso de Administração.
- Será? Será que daria certo?
- Só testando pra saber. Não custa tentar. Se não der em nada, pelo menos você já comeu ela.
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- Oi, lembra de mim?
- Acho que não.
- Ontem à noite?
- Ontem à noite?
- É, você sabe. Cama, dinheiro, o velho entra e sai sem jantar romântico...
- Não sei do que você está falando.
- Como não sabe? Eu paguei pra te comer ontem.
- Que é isso!? Você está maluco!? Sai daqui, ô depravado!
- Não era você? Claro que era, eu reconheço as gurias que eu como.
- Mas eu nem sei quem você é. Nunca nos vimos antes.
- Você não é puta?
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- Como está o olho, Leandro?
- Melhor agora.
- Não era ela, então?
- Diz ela que não.
- E o que você falou pra ela dar essa porrada?
- Chamei de puta. Mas não foi ela quem me deu esse olho roxo.
- Foi quem?
- O namorado dela.
- Ela tem namorado?
- Tem.
- E ele sabe que ela dá pra todo mundo?
- Se não sabia, tá sabendo.
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- Olha bem, Toninho.
- É ela, sim.
- Meu olho está inchado. Não consigo enxergar direito. Tem certeza?
- Sim, a mesma guria que vimos na faculdade hoje. A mesma cujo namorado colocou esse olho roxo na sua cara.
- Falo com ela?
- Você que sabe, Leandro. Tem dinheiro aí?
- Tenho.
- Então vai comer ela de novo. É muito gostosa.
- Você já disse isso.
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- Tem troco?
- Na verdade, não.
- Tudo bem. Eu deixo você ficar com o troco se me responder uma pergunta.
- Qual?
- Era você mesma na faculdade hoje, não era?
- Do que você está falando?
- Não venha com esse papo pra cima de mim. Seu namorado me deu um soco no olho porque eu te chamei de puta.
- Meu namorado? Não tenho namorado.
- Você não estuda administração? Não tem um namorado que me deu um soco por eu tê-la chamado de puta?
- E por que você fez isso?
- Porque você é!
- Você é baixinho e gordo, mas não vou sair dizendo isso na rua.
- Era você, então?
- Não lhe interessa.
- Não mistura vida profissional com pessoal?
- Isso. Amigos, amigos, negócios à parte.
- Tá mais pra amigos, amigos, fodas à parte.
- Vai pagar por essa conversa?
- Não.
- Vai pagar por alguma outra coisa?
- Não.
- Então até a próxima.
- Não vai responder a minha pergunta?
- Não.
- Então devolva meu troco.
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- Peguei você estava me olhando. Reconheceu também, né?
- Eu?
- Sim, de ontem.
- Ah, sim. A porrada que você levou ontem aqui mesmo do meu namorado.
- Não, ontem à noite. Você me reconheceu também.
- Saia daqui antes que eu chame alguém, seu maníaco.
- Vai continuar com esse joguinho?
- Você tem cinco segundos.
- Tudo bem, estou indo. Só tenho que dizer uma coisa.
- O quê?
- Você é boa de cama.
- Saia!
- Fui.
- Ei!
- Que foi?
- Pegue o troco de ontem.
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