Santa Visita
Pergunto-me se a visita do papa ao Brasil realmente merece tanta atenção. Está em tudo o que é lugar na mídia, pessoas e autoridades se mobilizando, as cidades “honradas” com a presença do pontífice modificando sua rotina. Tudo isso por um velhinho alemão que não vai trazer nada para o país. Se estou enganado, que me provem o contrário.
Deixando qualquer crença (ou falta dela) de lado, pergunto o que a visita do milionário pontífice tem a oferecer de bom para o Brasil. Ideologicamente, a Igreja é uma instituição quase falida, que a cada dia perde mais fiéis e seguidores por manter-se presa a tradições, conservadorismo e uma visão radical sobre fatos que mudaram muito ao longo dos anos. A Igreja, talvez a maior responsável por mortes em toda a História do mundo, parece ter parado no tempo, recusando-se a aceitar novos pensamentos e a ouvir a razão.
Nisso, o papa vem nos visitar. Nada contra aquele velhinho simpático. Parece ser um cara legal, gente boa, mas – porra! – a gente tem mais para se preocupar do que ficar puxando o saco desse senhor que vive no meio do ouro, do luxo e que acha que vai solucionar os problemas do mundo pedindo ajuda pra um barbudo invisível.
Se ele quer visitar o Brasil, que o faça como um turista normal. Que vá conhecer as belas praias do nordeste, andar no bondinho do Pão de Açúcar, se enfiar no meio do Pantanal. Mas, sinceramente, não vejo motivo para que exista toda essa comoção em torno da visita do ex-nazista. Investir, por exemplo, no Pan-Americano é outra coisa: haverá um retorno na economia durante a competição, além da clara visibilidade que o país recebe. Mas o papa? Quem dá bola se o papa está aqui? E o que ele pode fazer por nós?
Pelo que eu sei, o Bento que não é Chico vem pras terras tupiniquins com o principal objetivo de aproximar a Igreja Católica dos jovens, o que, por si só, já é algo discutível: se, por um lado, a Igreja consegue colocar valores humanitários nas cabeças em formação, por outro ela é capaz de doutrinar e prender através de uma lavagem cerebral que impede as pessoas pensarem. Então, essa aproximação dos padres com os jovens (quem pensou em pedofilia nessa frase foram vocês, essa não foi minha intenção) já merece ser vista com certa desconfiança.
Mas não há nada que se possa fazer. O bom velhinho está chegando, mas não vai dar presentes pras criancinhas. Nem ajudar ninguém. Ele vem pra falar algumas coisas, continuar tentando substituir o carisma do JP, ficar em hotéis de luxo, comer do bom e do melhor e deu. Nada vai mudar. Depois disso, volta pro Velho Mundo, pro seu aconchegante, dourado e reluzente Vaticano, e continua trabalhando contra a evolução do pensamento e da razão.
Então chega de holofotes pra cabeça branca do pontífice. Vamos nos preocupar com o que realmente interessa.
Deixando qualquer crença (ou falta dela) de lado, pergunto o que a visita do milionário pontífice tem a oferecer de bom para o Brasil. Ideologicamente, a Igreja é uma instituição quase falida, que a cada dia perde mais fiéis e seguidores por manter-se presa a tradições, conservadorismo e uma visão radical sobre fatos que mudaram muito ao longo dos anos. A Igreja, talvez a maior responsável por mortes em toda a História do mundo, parece ter parado no tempo, recusando-se a aceitar novos pensamentos e a ouvir a razão.
Nisso, o papa vem nos visitar. Nada contra aquele velhinho simpático. Parece ser um cara legal, gente boa, mas – porra! – a gente tem mais para se preocupar do que ficar puxando o saco desse senhor que vive no meio do ouro, do luxo e que acha que vai solucionar os problemas do mundo pedindo ajuda pra um barbudo invisível.
Se ele quer visitar o Brasil, que o faça como um turista normal. Que vá conhecer as belas praias do nordeste, andar no bondinho do Pão de Açúcar, se enfiar no meio do Pantanal. Mas, sinceramente, não vejo motivo para que exista toda essa comoção em torno da visita do ex-nazista. Investir, por exemplo, no Pan-Americano é outra coisa: haverá um retorno na economia durante a competição, além da clara visibilidade que o país recebe. Mas o papa? Quem dá bola se o papa está aqui? E o que ele pode fazer por nós?
Pelo que eu sei, o Bento que não é Chico vem pras terras tupiniquins com o principal objetivo de aproximar a Igreja Católica dos jovens, o que, por si só, já é algo discutível: se, por um lado, a Igreja consegue colocar valores humanitários nas cabeças em formação, por outro ela é capaz de doutrinar e prender através de uma lavagem cerebral que impede as pessoas pensarem. Então, essa aproximação dos padres com os jovens (quem pensou em pedofilia nessa frase foram vocês, essa não foi minha intenção) já merece ser vista com certa desconfiança.
Mas não há nada que se possa fazer. O bom velhinho está chegando, mas não vai dar presentes pras criancinhas. Nem ajudar ninguém. Ele vem pra falar algumas coisas, continuar tentando substituir o carisma do JP, ficar em hotéis de luxo, comer do bom e do melhor e deu. Nada vai mudar. Depois disso, volta pro Velho Mundo, pro seu aconchegante, dourado e reluzente Vaticano, e continua trabalhando contra a evolução do pensamento e da razão.
Então chega de holofotes pra cabeça branca do pontífice. Vamos nos preocupar com o que realmente interessa.
1 Comments:
Esse papa (simpático uma ova!) é altamente reacionário. Mas pro lado errado: o do retrocesso.
É o cara assumiu o posto de ícone maior do cristianismo na Terra e só faz afastar seus fiéis;
é o cara que vem aqui falar aos jovens e condena o uso de contraceptivos;
é o que faz frente ao mundo defendendo tão ardentemente a Igreja que sugere que as missas voltem a ser rezadas em latim. Em pleno século XXI;
é o hipócrita que não admite o homossexualismo, mas não julga os pedófilos podres com os quais convive diariamente;
é o que prega o não ao aborto e é terminantemente contra as pesquisas com células tronco para amenizar o sofrimento dos que mais precisam de esperança.
Não que o tal do JP fosse muito diferente, mas pensei, lá em 2005, termos dado um passo à frente.
bjin
Post a Comment
<< Home