Títulos Inglórios
Uma das coisas que mais irritam qualquer cinéfilo é a questão envolvendo a escolha dos títulos de filmes que chegam aqui. Não é difícil encontrar absurdos cometidos pelas distribuidoras, sob o pretexto de “vender” as produções de maneira mais fácil em território nacional. Assim, somos bombardeados com coisas do tipo: Tudo pela Esperança (Cinderella Man), O Império do Besteirol Contra-Ataca (Jay and Silent Bob Strike Back), Ela Dança, Eu Danço (Step Up) e o recente Quem Quer Ser um Milionário? (Slumdog Millionaire).
Tudo bem, com uma boa parcela de boa vontade, dá pra entender o lado das distribuidoras. Como qualquer empresa, elas precisam de lucro e um nome mais popular, sem metáforas, com palavras e expressões apelativas ou “da moda” realmente podem ajudar o público a “digerir” o filme. Isso ainda se torna mais essencial para eles em filmes mais alternativos, difíceis de serem vendidos. Claro que a medida, às vezes, chega a dar nos nervos e doer nos ouvidos, até porque pode destruir um título original repleto de significados, o qual os autores provavelmente passaram um bom tempo para criar.
Como não trabalho em distribuidoras de filmes e sou apaixonado por essa arte, fico indignado com algumas traduções – ainda que, como já disse, entenda os motivos. Por isso, sinto imensa satisfação quando os títulos originais, por mais bizarros que eles possam parecer em português, são mantidos para divulgação em nosso mercado. É o caso, por exemplo, do mais recente filme de Quentin Tarantino, Inglorious Basterds. O aguardado novo projeto do ex-atendente de locadora que revolucionou o cinema nos anos 90 tem esse título desde que Tarantino começou a espalhar boatos sobre a realização de um filme de guerra, o que acontece há muitos anos. Todos nós que acompanhamos notícias de cinema nos acostumamos com esse título e, ainda mais importante, salivamos com o que a mente desvairada de Tarantino poderia estar guardando para um filme com esse nome.
Felizmente, foi anunciado que a produção será chamada no Brasil de Bastardos Inglórios, provavelmente o nome mais coolmotherfucker de todos os filmes de Tarantino. Dá uma satisfação e um alívio ver que não apelaram para Soldados do Barulho, Caça aos Nazistas Malvados, Brad Pitt e sua Gangue da Pesada ou coisa do tipo. Além de respeitar a visão de Tarantino, a distribuidora concorre, desde já, a ser responsável por colocar no Brasil o filme com o melhor título do ano. Que sirva de lição para todas as outras.
Tudo bem, com uma boa parcela de boa vontade, dá pra entender o lado das distribuidoras. Como qualquer empresa, elas precisam de lucro e um nome mais popular, sem metáforas, com palavras e expressões apelativas ou “da moda” realmente podem ajudar o público a “digerir” o filme. Isso ainda se torna mais essencial para eles em filmes mais alternativos, difíceis de serem vendidos. Claro que a medida, às vezes, chega a dar nos nervos e doer nos ouvidos, até porque pode destruir um título original repleto de significados, o qual os autores provavelmente passaram um bom tempo para criar.
Como não trabalho em distribuidoras de filmes e sou apaixonado por essa arte, fico indignado com algumas traduções – ainda que, como já disse, entenda os motivos. Por isso, sinto imensa satisfação quando os títulos originais, por mais bizarros que eles possam parecer em português, são mantidos para divulgação em nosso mercado. É o caso, por exemplo, do mais recente filme de Quentin Tarantino, Inglorious Basterds. O aguardado novo projeto do ex-atendente de locadora que revolucionou o cinema nos anos 90 tem esse título desde que Tarantino começou a espalhar boatos sobre a realização de um filme de guerra, o que acontece há muitos anos. Todos nós que acompanhamos notícias de cinema nos acostumamos com esse título e, ainda mais importante, salivamos com o que a mente desvairada de Tarantino poderia estar guardando para um filme com esse nome.
Felizmente, foi anunciado que a produção será chamada no Brasil de Bastardos Inglórios, provavelmente o nome mais coolmotherfucker de todos os filmes de Tarantino. Dá uma satisfação e um alívio ver que não apelaram para Soldados do Barulho, Caça aos Nazistas Malvados, Brad Pitt e sua Gangue da Pesada ou coisa do tipo. Além de respeitar a visão de Tarantino, a distribuidora concorre, desde já, a ser responsável por colocar no Brasil o filme com o melhor título do ano. Que sirva de lição para todas as outras.
1 Comments:
"Dá uma satisfação e um alívio ver que não apelaram para Soldados do Barulho, Caça aos Nazistas Malvados, Brad Pitt e sua Gangue da Pesada ou coisa do tipo. "
kkkkkkkkkk
o mais engraçado é que ja li muitos titulos parecidos com os citados.nem precisa falar de MILK-A VOZ DA IGUALDADE...a voz da igualdade?pelamordedeus...
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