BREAKING BAD
Esse comentário não é uma
análise, mas um apelo: vocês, caros cidadãos pagadores de taxas, larguem um
pouco a Carminha e assistam a uma série chamada “Breaking Bad”. Sério, nada
mais importa. Aluguem as temporadas, baixem os torrents, roubem os DVDs de
amigos, mas assistam. É a melhor série da atualidade e uma verdadeira obra de
arte em termos de história, execução e atuações. Na verdade, nem parece TV.
“Breaking Bad” é a série mais cinematográfica já feita, utilizando de forma
magistral recursos e técnicas de linguagem para contar a sua história, desde
ângulos de câmera inusitados, planos repletos de significados e uma direção de
arte impecavelmente pensada para refletir os sentimentos dos personagens. No
centro de tudo, claro, a história da jornada de transformação de Walter White
em Heisenberg – de um doente, pobre e amedrontado professor de química ao cruel
e frio chefão do tráfico internacional –, uma transformação realizada de forma
magistral pelo roteiro e pelo brilhante Bryan Cranston (que, merecidamente,
ganhou três Emmys nas três primeiras temporadas da série). Todos os personagens
são extremamente complexos e bem construídos e a trama nunca para de
surpreender. Alguns episódios são dignos de fazer parte de um museu, de tanta
genialidade. “Breaking Bad” acaba de encerrar a primeira parte de sua quinta e
última temporada e, mesmo que o finale não tenha sido impactante quando os
anteriores, foi perfeito ao criar o conflito para os oito últimos episódios. Afinal,
que outra série da atualidade (ou de qualquer outra época) teria coragem de
encerrar a temporada com um personagem CAGANDO? “Breaking Bad” é foda demais. A
espera até julho de 2013 vai ser longa. Esqueçam a Rede Globo e assistam.
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