Filmes de julho
DIZEM POR AÍ (RUMOR HAS IT...) – EUA, 2005 **1/2
De Rob Reiner. Com Jennifer Aniston, Kevin Costner, Shirley MacLaine, Mark Ruffalo, Richard Jenkins e Mena Suvari.
Dizem por Aí... é mais uma prova de que Rob Reiner não é mais o mesmo. Apesar do interessante ponto de partida, o diretor falha ao desenvolver a história, criando uma comédia de esporádicos bons momentos perdidos em meio a um desperdício de talento. Sobra espaço para o elenco se destacar, em especial MacLaine e Costner.
SOLDADO ANÔNIMO (JARHEAD) – EUA/Alemanha, 2005 ***1/2
De Sam Mendes. Com Jake Gyllenhaal, Scott MacDonald, Peter Sarsgaard, Jamie Foxx e Chris Cooper.
O diretor de Beleza Americana oferece uma abordagem diferenciada da guerra neste competente filme. Ao invés de focar na violência e na devastação psicológica dos soldados, a trama gira em torno do tédio dos combatentes durante a Guerra do Golfo. Esta escolha, porém, revela-se uma faca de dois gumes, uma vez que o próprio filme acaba se tornando arrastado e tedioso. Mas Mendes é um diretor talentoso e cria ótimas cenas, além de contar com um elenco em grande forma.
O CÓDIGO DA VINCI (THE DA VINCI CODE) – EUA, 2006 ****
De Ron Howard. Com Tom Hanks, Audrey Tatou, Jean Reno, Paul Bettany, Alfred Molina e Ian McKellen.
Execrado por críticos em todo o mundo, O Código Da Vinci é altamente eficaz em sua proposta de ser nada mais do que um entretenimento. Visto dessa forma (deixando de lado toda a polêmica), a adaptação do best-seller de Dan Brown funciona de forma exemplar, com um roteiro repleto de mistério e surpresas que jamais perde a atenção do espectador. Se a construção dos personagens é rasa, o ótimo elenco supera esse problema, criando uma identificação, ainda que mínima, com a platéia. Está longe de ser uma grande obra, mas O Código da Vinci é uma bela diversão.
POSEIDON – EUA, 2006 **1/2
De Wolfgang Petersen. Com Kurt Russell, Josh Lucas, Richard Dreyfuss, Jacinda Barrett e Emmy Rossum.
Refilmagem completamente dispensável de um dos grandes clássicos do cinema de ação. Embora Petersen seja competente ao criar cenas tensas e tecnicamente impecáveis, a trama é rasa demais e sem a menor ambição. O elenco carismático ainda faz o possível, mas Poseidon é um daqueles filmes que, ainda que não machuque, esquece-se assim que as luzes do cinema são acesas.
FORA DE RUMO (DERAILED) – EUA, 2005 **
De Mike Hafstrom. Com Clive Owen, Jennifer Aniston, Vincent Cassel e Melissa George.
Pouca coisa se salva nessa produção sem graça. Não há nada de condenável na realização de Hafstrom, mas Fora de Rumo jamais passa do mediano. A história demora para andar e, quando anda, não oferece nada de novo ao espectador. Além disso, a direção é inconstante, intercalando bons momentos com outros completamente perdidos, e a reviravolta final é inverossímil ao extremo. Sobra a presença sempre marcante de Owen e a boa interpretação de Cassel como o vilão.
VEM DANÇAR (TAKE THE LEAD) – EUA, 2006 ***
De Liz Friedlander. Com Antonio Banderas, Rob Brown, Alfre Woodard e Dante Basco.
Vem Dançar é um acúmulo de clichês. Qualquer pessoa que já assistiu algum filme na vida pode adivinhar o que irá acontecer no próximo minuto. Mas a diretora Friedlander consegue transformar toda essa obviedade em um divertimento agradabilíssimo, apoiando-se na identificação da platéia com os personagens, o grande trunfo da obra. Banderas está bem e há momentos inspirados de dança, como o tango do professor com a loira e a apresentação final.
GOL! (GOAL! THE DREAM BEGINS) – EUA, 2005 ***
De Danny Cannon. Com Kuno Becker, Alessandro Nivola, Anna Friel e Stephen Dillane.
Assim como o filme acima, Gol! Também segue uma estrutura previsível, mas que não prejudica a apreciação da obra. Propondo-se a ser o melhor filme já realizado sobre futebol, Gol! pode até ser bem-sucedido nessa missão, mas apenas pela falta de outras opções. A participação de craques europeus traz credibilidade, assim como as cenas no estádio do Newcastle United, mas a recriação do jogo ainda soa artificial e a história é comum. Bom, mas deixa o espectador torcendo para que o próximo filme (será uma trilogia) corrija as falhas.
A PASSAGEM (STAY) – EUA, 2005 ****1/2
De Marc Forster. Com Ewan McGregor, Ryan Gosling, Naomi Watts, Bob Hoskins e Jeneane Garofalo.
Realização fascinante do mesmo diretor de Em Busca da Terra do Nunca, A Passagem é um intrincado quebra-cabeças ao melhor estilo David Lynch. Com uma narrativa que permeia o fantasioso e o surreal, Forster concebe um filme hipnótico, que constantemente desafia o espectador. Os recursos técnicos elaborados pelo cineasta são outro destaque da obra, dando o tom preciso de sonho, realidade e mistério, requisitos para a trama funcionar. Gosling está perfeito no papel e o roteiro ainda encontra uma explicação satisfatória para todo o mistério. Um filme instigante, inteligente e visualmente arrebatador.
CIDADE BAIXA – Brasil, 2005 ***
De Sérgio Machado. Com Wagner Moura, Lázaro Ramos, Alice Braga e José Dumont.
Produção nacional que vem a somar às boas realizações de nossos cineastas. O filme de Sérgio Machado é hábil ao mostrar o lado não-glamourizado de Salvador, de forma crua e real. Ainda assim, o elenco é o grande destaque, com a excelente dinâmica entre Ramos e Moura e a forte presença de Alice Braga, construindo personagens tridimensionais. Há problemas de ritmo, situações desnecessárias e uma conclusão que deixa a desejar, mas Cidade Baixa conta com qualidades suficientes para merecer uma espiada.
O OPERÁRIO (THE MACHINIST) – Espanha, 2004 ****
De Brad Anderson. Com Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, Michael Ironside e John Sharian.
A estarrecedora dedicação de Christian Bale ao papel principal de O Operário é a grande atração do filme. Além de ter perdido 30 quilos, o ator transmite com assustadora precisão a paranóia de seu personagem, levando o espectador a uma espiral descente de terror. A segura direção de Anderson colabora para o clima perfeito de incômodo e o roteiro se desenvolve de forma satisfatória, montando esta fascinante e perturbadora viagem psicológica.
CAIU DO CÉU (MILLIONS) – Inglaterra, 2004 **1/2
De Danny Boyle. Com Alexander Nathan Ethel, Lewis McGibbon, James Nesbitt e Daisy Donovan.
Filme bastante irregular de Boyle, desperdiçando a chance de realizar uma bela e emocionante fábula. O cineasta peca pelo excesso, com truques visuais desnecessários à trama principal. Além disso, a história ainda segue por caminhos estranhos, com os personagens tomando atitudes inexplicáveis. No entanto, há boas idéias (como as conversas com os santos) e as crianças que interpretam os papéis principais são excelentes.
PIRATAS DO CARIBE 2: O BAÚ DA MORTE (PIRATES OF THE CARIBBEAN: DEAD MAN’S CHEST) – EUA, 2006 ***
De Gore Verbinski. Com Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy, Jack Davenport e Jonathan Pryce.
Quem gostou do filme original certamente ficará satisfeito com esta seqüência. Trazendo os mesmos ingredientes que fizeram do antecessor um sucesso, Piratas do Caribe 2 é uma diversão descompromissada, com cenas de ação empolgantes, visual bacana e momentos engraçados. O maior destaque continua Jack Sparrow, na afetada e genial composição de Johnny Depp. Há diversos problemas, como a absurda duração de duas horas e meia e a inexpressividade de Bloom, mas quem busca por uma boa aventura não irá reclamar.
UM LUGAR PARA RECOMEÇAR (AN UNFINISHED LIFE) – EUA/Alemanha, 2005 ****
De Lasse Hallstrom. Com Robert Redford, Jennifer Lopez, Morgan Freeman, Josh Lucas e Becca Gardner.
Um Lugar para Recomeçar tem a cara de seu diretor. Bastante intimista, a história não traz surpresas ou reviravoltas de enredo, focando na construção dos personagens e na relação entre estes. Funciona, graças aos bons diálogos, à direção comedida e, principalmente, ao elenco. Redford e Freeman estão geniais, assim como a pequena Gardner. Pena que Lopez, ainda que não se saia mal, deixe a desejar perto de seus colegas. Uma singela e bela obra.
FIREWALL – SEGURANÇA EM RISCO (FIREWALL) – EUA, 2006 **
De Richard Loncraine. Com Harrison Ford, Paul Bettany, Virginia Madsen, Alan Arkin, Robert Patrick, Mary Lynn Rajskub e Robert Forster.
Filme sem a menor graça ou inspiração, daqueles perfeitos para um Supercine da Rede Globo. A história não tem nada de original e jamais prende a atenção, tanto pela fraca direção de Loncraine quanto pelo roteiro, que arma o plano de roubo menos empolgante da história do cinema. Além disso, os personagens não possuem a menor profundidade e tomam atitudes estúpidas ao longo da obra. O que sobra é a interpretação competente de Harrison Ford, que ainda surpreende nas cenas de ação, mostrando fôlego para o próximo Indiana Jones.
De Rob Reiner. Com Jennifer Aniston, Kevin Costner, Shirley MacLaine, Mark Ruffalo, Richard Jenkins e Mena Suvari.
Dizem por Aí... é mais uma prova de que Rob Reiner não é mais o mesmo. Apesar do interessante ponto de partida, o diretor falha ao desenvolver a história, criando uma comédia de esporádicos bons momentos perdidos em meio a um desperdício de talento. Sobra espaço para o elenco se destacar, em especial MacLaine e Costner.
SOLDADO ANÔNIMO (JARHEAD) – EUA/Alemanha, 2005 ***1/2
De Sam Mendes. Com Jake Gyllenhaal, Scott MacDonald, Peter Sarsgaard, Jamie Foxx e Chris Cooper.
O diretor de Beleza Americana oferece uma abordagem diferenciada da guerra neste competente filme. Ao invés de focar na violência e na devastação psicológica dos soldados, a trama gira em torno do tédio dos combatentes durante a Guerra do Golfo. Esta escolha, porém, revela-se uma faca de dois gumes, uma vez que o próprio filme acaba se tornando arrastado e tedioso. Mas Mendes é um diretor talentoso e cria ótimas cenas, além de contar com um elenco em grande forma.
O CÓDIGO DA VINCI (THE DA VINCI CODE) – EUA, 2006 ****
De Ron Howard. Com Tom Hanks, Audrey Tatou, Jean Reno, Paul Bettany, Alfred Molina e Ian McKellen.
Execrado por críticos em todo o mundo, O Código Da Vinci é altamente eficaz em sua proposta de ser nada mais do que um entretenimento. Visto dessa forma (deixando de lado toda a polêmica), a adaptação do best-seller de Dan Brown funciona de forma exemplar, com um roteiro repleto de mistério e surpresas que jamais perde a atenção do espectador. Se a construção dos personagens é rasa, o ótimo elenco supera esse problema, criando uma identificação, ainda que mínima, com a platéia. Está longe de ser uma grande obra, mas O Código da Vinci é uma bela diversão.
POSEIDON – EUA, 2006 **1/2
De Wolfgang Petersen. Com Kurt Russell, Josh Lucas, Richard Dreyfuss, Jacinda Barrett e Emmy Rossum.
Refilmagem completamente dispensável de um dos grandes clássicos do cinema de ação. Embora Petersen seja competente ao criar cenas tensas e tecnicamente impecáveis, a trama é rasa demais e sem a menor ambição. O elenco carismático ainda faz o possível, mas Poseidon é um daqueles filmes que, ainda que não machuque, esquece-se assim que as luzes do cinema são acesas.
FORA DE RUMO (DERAILED) – EUA, 2005 **
De Mike Hafstrom. Com Clive Owen, Jennifer Aniston, Vincent Cassel e Melissa George.
Pouca coisa se salva nessa produção sem graça. Não há nada de condenável na realização de Hafstrom, mas Fora de Rumo jamais passa do mediano. A história demora para andar e, quando anda, não oferece nada de novo ao espectador. Além disso, a direção é inconstante, intercalando bons momentos com outros completamente perdidos, e a reviravolta final é inverossímil ao extremo. Sobra a presença sempre marcante de Owen e a boa interpretação de Cassel como o vilão.
VEM DANÇAR (TAKE THE LEAD) – EUA, 2006 ***
De Liz Friedlander. Com Antonio Banderas, Rob Brown, Alfre Woodard e Dante Basco.
Vem Dançar é um acúmulo de clichês. Qualquer pessoa que já assistiu algum filme na vida pode adivinhar o que irá acontecer no próximo minuto. Mas a diretora Friedlander consegue transformar toda essa obviedade em um divertimento agradabilíssimo, apoiando-se na identificação da platéia com os personagens, o grande trunfo da obra. Banderas está bem e há momentos inspirados de dança, como o tango do professor com a loira e a apresentação final.
GOL! (GOAL! THE DREAM BEGINS) – EUA, 2005 ***
De Danny Cannon. Com Kuno Becker, Alessandro Nivola, Anna Friel e Stephen Dillane.
Assim como o filme acima, Gol! Também segue uma estrutura previsível, mas que não prejudica a apreciação da obra. Propondo-se a ser o melhor filme já realizado sobre futebol, Gol! pode até ser bem-sucedido nessa missão, mas apenas pela falta de outras opções. A participação de craques europeus traz credibilidade, assim como as cenas no estádio do Newcastle United, mas a recriação do jogo ainda soa artificial e a história é comum. Bom, mas deixa o espectador torcendo para que o próximo filme (será uma trilogia) corrija as falhas.
A PASSAGEM (STAY) – EUA, 2005 ****1/2
De Marc Forster. Com Ewan McGregor, Ryan Gosling, Naomi Watts, Bob Hoskins e Jeneane Garofalo.
Realização fascinante do mesmo diretor de Em Busca da Terra do Nunca, A Passagem é um intrincado quebra-cabeças ao melhor estilo David Lynch. Com uma narrativa que permeia o fantasioso e o surreal, Forster concebe um filme hipnótico, que constantemente desafia o espectador. Os recursos técnicos elaborados pelo cineasta são outro destaque da obra, dando o tom preciso de sonho, realidade e mistério, requisitos para a trama funcionar. Gosling está perfeito no papel e o roteiro ainda encontra uma explicação satisfatória para todo o mistério. Um filme instigante, inteligente e visualmente arrebatador.
CIDADE BAIXA – Brasil, 2005 ***
De Sérgio Machado. Com Wagner Moura, Lázaro Ramos, Alice Braga e José Dumont.
Produção nacional que vem a somar às boas realizações de nossos cineastas. O filme de Sérgio Machado é hábil ao mostrar o lado não-glamourizado de Salvador, de forma crua e real. Ainda assim, o elenco é o grande destaque, com a excelente dinâmica entre Ramos e Moura e a forte presença de Alice Braga, construindo personagens tridimensionais. Há problemas de ritmo, situações desnecessárias e uma conclusão que deixa a desejar, mas Cidade Baixa conta com qualidades suficientes para merecer uma espiada.
O OPERÁRIO (THE MACHINIST) – Espanha, 2004 ****
De Brad Anderson. Com Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, Michael Ironside e John Sharian.
A estarrecedora dedicação de Christian Bale ao papel principal de O Operário é a grande atração do filme. Além de ter perdido 30 quilos, o ator transmite com assustadora precisão a paranóia de seu personagem, levando o espectador a uma espiral descente de terror. A segura direção de Anderson colabora para o clima perfeito de incômodo e o roteiro se desenvolve de forma satisfatória, montando esta fascinante e perturbadora viagem psicológica.
CAIU DO CÉU (MILLIONS) – Inglaterra, 2004 **1/2
De Danny Boyle. Com Alexander Nathan Ethel, Lewis McGibbon, James Nesbitt e Daisy Donovan.
Filme bastante irregular de Boyle, desperdiçando a chance de realizar uma bela e emocionante fábula. O cineasta peca pelo excesso, com truques visuais desnecessários à trama principal. Além disso, a história ainda segue por caminhos estranhos, com os personagens tomando atitudes inexplicáveis. No entanto, há boas idéias (como as conversas com os santos) e as crianças que interpretam os papéis principais são excelentes.
PIRATAS DO CARIBE 2: O BAÚ DA MORTE (PIRATES OF THE CARIBBEAN: DEAD MAN’S CHEST) – EUA, 2006 ***
De Gore Verbinski. Com Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy, Jack Davenport e Jonathan Pryce.
Quem gostou do filme original certamente ficará satisfeito com esta seqüência. Trazendo os mesmos ingredientes que fizeram do antecessor um sucesso, Piratas do Caribe 2 é uma diversão descompromissada, com cenas de ação empolgantes, visual bacana e momentos engraçados. O maior destaque continua Jack Sparrow, na afetada e genial composição de Johnny Depp. Há diversos problemas, como a absurda duração de duas horas e meia e a inexpressividade de Bloom, mas quem busca por uma boa aventura não irá reclamar.
UM LUGAR PARA RECOMEÇAR (AN UNFINISHED LIFE) – EUA/Alemanha, 2005 ****
De Lasse Hallstrom. Com Robert Redford, Jennifer Lopez, Morgan Freeman, Josh Lucas e Becca Gardner.
Um Lugar para Recomeçar tem a cara de seu diretor. Bastante intimista, a história não traz surpresas ou reviravoltas de enredo, focando na construção dos personagens e na relação entre estes. Funciona, graças aos bons diálogos, à direção comedida e, principalmente, ao elenco. Redford e Freeman estão geniais, assim como a pequena Gardner. Pena que Lopez, ainda que não se saia mal, deixe a desejar perto de seus colegas. Uma singela e bela obra.
FIREWALL – SEGURANÇA EM RISCO (FIREWALL) – EUA, 2006 **
De Richard Loncraine. Com Harrison Ford, Paul Bettany, Virginia Madsen, Alan Arkin, Robert Patrick, Mary Lynn Rajskub e Robert Forster.
Filme sem a menor graça ou inspiração, daqueles perfeitos para um Supercine da Rede Globo. A história não tem nada de original e jamais prende a atenção, tanto pela fraca direção de Loncraine quanto pelo roteiro, que arma o plano de roubo menos empolgante da história do cinema. Além disso, os personagens não possuem a menor profundidade e tomam atitudes estúpidas ao longo da obra. O que sobra é a interpretação competente de Harrison Ford, que ainda surpreende nas cenas de ação, mostrando fôlego para o próximo Indiana Jones.
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