Sem final
E tem aquela história do escritor com bloqueio criativo. O cara já tinha tentado de tudo para ter a ideia de um novo conto, mas não adiantava. O branco dominava a tela do computador e o vazio assumia as rédeas da sua mente.
Não sabia mais o que fazer. Até que um dia, abrindo a geladeira para tomar um copo d’água bem gelado, teve uma luz.
Não foi uma ideia qualquer. Não era a possibilidade de um simples conto que se formava diante de si. Era “a” ideia. Uma sacada brilhante, inédita, original. Algo que ninguém jamais havia feito antes. O escritor sentiu, inclusive, uma grande responsabilidade por ter tal ideia. Será que teria talento para fazer jus a ela? Seria sua capacidade literária digna de colocar no papel uma ideia como essa?
Não sabia, mas precisava tentar. Começou a refletir sobre ela, a estudar as possibilidades de transpor a ideia do etéreo para o material. Pensou sobre a forma de linguagem, a narração, os personagens. Refletiu a respeito do tamanho da história, sobre alguma mensagem subliminar, sobre o final.
Então, parou.
O final.
A ideia, genial como só ela, brilhante por si só, tinha esse porém. Não possuía final. O ponto de partida era fantástico, assim como o desenvolvimento, mas não havia encerramento. O escritor não sabia como fechar as arestas de forma a manter o nível do conto e de tudo o que relataria até então.
Voltou o mesmo desespero de antes. De que adiantava uma história magnífica com um encerramento pífio? Antes uma história média com um final brilhante. Mas não, ele não desistiria. Por alguma razão, as musas escolheram-no para levar ao mundo essa ideia brilhante e cabia a ele criar o final adequado para o texto.
Mas nada vinha. Nada surgia. Todo o restante já estava bem definido em sua cabeça, mas a sacada final, a última frase brilhante, o derradeiro e surpreendente parágrafo teimavam em não aparecer. O escritor, o aflito escritor, não sabia mais o que fazer. O conto era perfeito, mas não tinha final.
Não sabia mais o que fazer. Até que um dia, abrindo a geladeira para tomar um copo d’água bem gelado, teve uma luz.
Não foi uma ideia qualquer. Não era a possibilidade de um simples conto que se formava diante de si. Era “a” ideia. Uma sacada brilhante, inédita, original. Algo que ninguém jamais havia feito antes. O escritor sentiu, inclusive, uma grande responsabilidade por ter tal ideia. Será que teria talento para fazer jus a ela? Seria sua capacidade literária digna de colocar no papel uma ideia como essa?
Não sabia, mas precisava tentar. Começou a refletir sobre ela, a estudar as possibilidades de transpor a ideia do etéreo para o material. Pensou sobre a forma de linguagem, a narração, os personagens. Refletiu a respeito do tamanho da história, sobre alguma mensagem subliminar, sobre o final.
Então, parou.
O final.
A ideia, genial como só ela, brilhante por si só, tinha esse porém. Não possuía final. O ponto de partida era fantástico, assim como o desenvolvimento, mas não havia encerramento. O escritor não sabia como fechar as arestas de forma a manter o nível do conto e de tudo o que relataria até então.
Voltou o mesmo desespero de antes. De que adiantava uma história magnífica com um encerramento pífio? Antes uma história média com um final brilhante. Mas não, ele não desistiria. Por alguma razão, as musas escolheram-no para levar ao mundo essa ideia brilhante e cabia a ele criar o final adequado para o texto.
Mas nada vinha. Nada surgia. Todo o restante já estava bem definido em sua cabeça, mas a sacada final, a última frase brilhante, o derradeiro e surpreendente parágrafo teimavam em não aparecer. O escritor, o aflito escritor, não sabia mais o que fazer. O conto era perfeito, mas não tinha final.
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