O garoto e o mar.
Martin era um garoto que costumava pescar sozinho e estava há setenta e dois dias sem pegar um peixe. Morava em uma cidade pequena do litoral. Há pouco tempo, ganhara um pequeno bote de um dos mais experientes pescadores do local. Gostava de navegar durante as tardes ociosas para pescar com uma vara velha de seu pai. Sonhava em um dia pegar o maior peixe já visto e ser respeitado pela cidade.
Naquele sábado, prometeu à mãe que voltaria em breve. Pegou o livro que estava lendo, o equipamento necessário à pescaria e partiu para o mar. Não tinha o costume de ir muito longe da costa, mas, naquela tarde, a temperatura agradável e a falta de vento fizeram com que ganhasse confiança para se afastar um pouco mais.
Escolheu uma posição e parou o barco. Colocou a isca no anzol e jogou-a ao mar. Em seguida, encostou-se no bote e abriu o livro para matar o tempo até algum peixe desavisado cair em sua armadilha.
Não demorou muito. Mal tinha lido duas linhas quando a vara começou a ser puxada. Martin prontamente agiu, segurando-a com as duas mãos e firmando-se no bote. Sentiu que aquele peixe era dos grandes. Começou a imaginar que teria seu sonho realizado. Dentro de breve, estaria levando para a cidade um peixe gigantesco.
Aguentou por exatos sete segundos. De súbito, o peixe deu um puxão e os braços frágeis e pernas finas do garoto não foram suficientes para sustentá-lo sobre o barco. Foi carregado para a água e, logo em seguida, para o fundo. Sem qualquer esforço, a natureza vencera.
Sobre o barco, as páginas amareladas do livro de Hemingway eram folheadas com o vento que começava a soprar.
Naquele sábado, prometeu à mãe que voltaria em breve. Pegou o livro que estava lendo, o equipamento necessário à pescaria e partiu para o mar. Não tinha o costume de ir muito longe da costa, mas, naquela tarde, a temperatura agradável e a falta de vento fizeram com que ganhasse confiança para se afastar um pouco mais.
Escolheu uma posição e parou o barco. Colocou a isca no anzol e jogou-a ao mar. Em seguida, encostou-se no bote e abriu o livro para matar o tempo até algum peixe desavisado cair em sua armadilha.
Não demorou muito. Mal tinha lido duas linhas quando a vara começou a ser puxada. Martin prontamente agiu, segurando-a com as duas mãos e firmando-se no bote. Sentiu que aquele peixe era dos grandes. Começou a imaginar que teria seu sonho realizado. Dentro de breve, estaria levando para a cidade um peixe gigantesco.
Aguentou por exatos sete segundos. De súbito, o peixe deu um puxão e os braços frágeis e pernas finas do garoto não foram suficientes para sustentá-lo sobre o barco. Foi carregado para a água e, logo em seguida, para o fundo. Sem qualquer esforço, a natureza vencera.
Sobre o barco, as páginas amareladas do livro de Hemingway eram folheadas com o vento que começava a soprar.
1 Comments:
Pi, acho que teus textos estão mais tristes porque o mundo anda mais triste, as pessoas cada dia mais insatisfeitas. Que bom termos escritores como tu, que nos fazem enxergar o quão frágil é essa vida que nos deixa nesse mundo e o quão difícil é de alcançarmos nossos sonhos.
Mas nos mostra também que não devemos desistir nunca, pois se não for nessa vida, em outra nos realizaremos.
Muita luz meu ídolo. Te amo, de coração. Beijo grande
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