O inventor do copo.
Todo mundo já ouviu falar de Alexander Graham Bell ou Thomas Edison. Até mesmo quem não sabe que eles criaram o telefone e a lâmpada elétrica sabe que os dois foram inventores. Sabem que introduziram no mundo alguma coisa importante, fundamental às nossas vidas atuais. São celebridades. São quase como o David Beckham e o Brad Pitt da galáxia dos inventores. Fosse nos dias de hoje, provavelmente estariam fugindo de paparazzi e tendo seus vídeos de sexo divulgados na internet.
Mas claro que Bell e Edison não são os únicos que carregam a palavra “inventor” na carteira de trabalho. Na verdade, por estudarem e experimentarem muitos anos até que seus projetos estivessem prontos, talvez estejam mais para cientistas do que inventores. Digo isso porque inventar é, em essência, criar. É partir de uma inspiração para construir algo até então inédito. As “invenções” de Bell e Edison não se encaixam nessa definição. Elas se tornaram realidade não graças a uma sacada, a uma única ideia, mas a um processo evolutório, com muitos erros e acertos antes do produto final.
Há, porém, um tipo de inventor de verdade, mas que não usufrui da mesma popularidade desse ilustre par. Uma espécie subestimada, que jamais teve o valor que merece. São aquelas pessoas que, graças a um insight brilhante, graças a um momento abençoado de inspiração, tiveram ideias que hoje são indispensáveis em nossas vidas. São heróis anônimos, esquecidos pela história, que ninguém conhece. São gênios de um momento único, cujas invenções hoje são tão ou mais essenciais do que o telefone ou a lâmpada. Mentes brilhantes como aquela inventou, por exemplo, o copo.
Pensem por um instante no copo. Reflitam sobre como deveria ser difícil para as pessoas tomarem água ou qualquer outro líquido. Provavelmente, usava-se as mãos ou se bebia como cachorro. Até que alguém, em algum instante iluminado, pensou lá com seus botões: “E se a gente fizer recipiente para reter e facilitar a ingestão do líquido?” Brilhante é pouco. Gênio. Hoje, isso parece óbvio. Mas, em algum lugar, em algum momento há muito tempo atrás, alguém teve essa ideia. Alguém foi o primeiro a pensar nisso. E o nome dessa pessoa desapareceu em meio à poeira da história.
O inventor do copo não é o único. São dezenas, centenas de criações hoje intrínsecas às nossas vidas, mas que jamais damos o valor necessário por parecerem comuns. Encaramos essas facilidades como coisas que sempre existiram, que sempre acompanharam o ser humano. São invenções como, por exemplo, a tampa da privada (quem já sentou direto na porcelana fria sabe a diferença que faz), a haste para óculos (imagino alguém pensando: “E se a gente pendurar isso de algum jeito atrás das orelhas?”) ou uma simples bola (fundamental em praticamente todos os esportes praticados hoje).
Os exemplos são muitos. São criações que fazem parte do dia-a-dia há anos, séculos, milênios, mas que nunca paramos para pensar sobre como surgiram. Nunca lembramos que alguém deve ter pensado nessa solução em um momento de necessidade. Infelizmente, quem foi jamais saberemos. Mas essas mentes merecem homenagem e reconhecimento. São invenções fundamentais e indispensáveis. Invenções que, certamente, deixariam até Bell e Edison orgulhosos e – quem sabe? – com um pouquinho de inveja.
Mas claro que Bell e Edison não são os únicos que carregam a palavra “inventor” na carteira de trabalho. Na verdade, por estudarem e experimentarem muitos anos até que seus projetos estivessem prontos, talvez estejam mais para cientistas do que inventores. Digo isso porque inventar é, em essência, criar. É partir de uma inspiração para construir algo até então inédito. As “invenções” de Bell e Edison não se encaixam nessa definição. Elas se tornaram realidade não graças a uma sacada, a uma única ideia, mas a um processo evolutório, com muitos erros e acertos antes do produto final.
Há, porém, um tipo de inventor de verdade, mas que não usufrui da mesma popularidade desse ilustre par. Uma espécie subestimada, que jamais teve o valor que merece. São aquelas pessoas que, graças a um insight brilhante, graças a um momento abençoado de inspiração, tiveram ideias que hoje são indispensáveis em nossas vidas. São heróis anônimos, esquecidos pela história, que ninguém conhece. São gênios de um momento único, cujas invenções hoje são tão ou mais essenciais do que o telefone ou a lâmpada. Mentes brilhantes como aquela inventou, por exemplo, o copo.
Pensem por um instante no copo. Reflitam sobre como deveria ser difícil para as pessoas tomarem água ou qualquer outro líquido. Provavelmente, usava-se as mãos ou se bebia como cachorro. Até que alguém, em algum instante iluminado, pensou lá com seus botões: “E se a gente fizer recipiente para reter e facilitar a ingestão do líquido?” Brilhante é pouco. Gênio. Hoje, isso parece óbvio. Mas, em algum lugar, em algum momento há muito tempo atrás, alguém teve essa ideia. Alguém foi o primeiro a pensar nisso. E o nome dessa pessoa desapareceu em meio à poeira da história.
O inventor do copo não é o único. São dezenas, centenas de criações hoje intrínsecas às nossas vidas, mas que jamais damos o valor necessário por parecerem comuns. Encaramos essas facilidades como coisas que sempre existiram, que sempre acompanharam o ser humano. São invenções como, por exemplo, a tampa da privada (quem já sentou direto na porcelana fria sabe a diferença que faz), a haste para óculos (imagino alguém pensando: “E se a gente pendurar isso de algum jeito atrás das orelhas?”) ou uma simples bola (fundamental em praticamente todos os esportes praticados hoje).
Os exemplos são muitos. São criações que fazem parte do dia-a-dia há anos, séculos, milênios, mas que nunca paramos para pensar sobre como surgiram. Nunca lembramos que alguém deve ter pensado nessa solução em um momento de necessidade. Infelizmente, quem foi jamais saberemos. Mas essas mentes merecem homenagem e reconhecimento. São invenções fundamentais e indispensáveis. Invenções que, certamente, deixariam até Bell e Edison orgulhosos e – quem sabe? – com um pouquinho de inveja.
2 Comments:
Na realidade não se pode atribuir a um único indivíduo a invenção do copo e nem se precisar quando foi inventado. A idéia de um recipiente para beber água é instintiva do ser humano desde a pré história, quando provavelmente usaram como concha cascas de alguma fruta ou planta. Depois devem ter feito de barro, cerâmica, metal e finalmente vidro. Muitas pessoas em diferentes partes do mundo participaram concomitantemente deste processo milenar.
Cascas de ovos grandes também podem ter sido utilizadas como copos, inspirando a criação do cálice, que tem um formato similar.
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